segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Limoneno na prevenção do câncer

O d-limoneno é um composto químico, oleoso, encontrado na casca das frutas cítricas como o limão, a laranja, a tangerina, o grapefruit e a bergamota. Trata-se de um monoterpeno que faz parte de quase 100 estudos científicos realizados em animais e seres humanos, para prevenção e tratamento de câncer. Um composto natural que, quando devidamente usado, é atóxico.O d-limoneno tem mostrado ser ativo contra vários tipos de tumores. Assim, incorporar o d-limoneno na dieta é uma escolha que ajuda a promover e manter o ciclo saudável de vida de células normais. Fazendo isto, segundo estes numerosos estudos, pode-se ajudar a bloquear o câncer em seus três estágios: iniciação, progresso e dependência. Em outras palavras, ele ajuda a prevenir o início do câncer e tratá-lo quando já instalado.Evidências mostram o benefício de suplementar a alimentação com alimentos vivos, como também os ricos em d-limoneno, mais ativamente encontrado na casca do limão. Desta forma, o consumo diário de sucos de frutas, folhas e vegetais contendo de 1 a 2 limões – casca e polpa - associado com um estilo de vida saudável, pode tornar a vida mais longeva, produtiva e com menor risco de gerar câncer e outras doenças advindas da baixa imunidade.Em síntese, o uso do óleo essencial (OE) do limão, ou seja, do óleo extraído da casca do limão, rico em d-limoneno e outros monoterpenos, é um auxílio ao tratamento e prevenção de alguns tipos de câncer, especialmente nas fases iniciais do desenvolvimento da doença. Os tipos de câncer já iniciados em que este tratamento mostrou melhores resultados são os de próstata, de estômago, de fígado, de intestinos, de pâncreas, de mama, de pulmão e nas leucemias.Como o d-limoneno age neste sentido? Segundo estudos do Hospital Universitário de Saint Radbound, Holanda, o d-limoneno age aumentando a atividade de uma enzima desintoxicante (a Glutationa S-Transferase - GST), que tem como função desativar agentes desencadeadores do câncer. Assim, aumentando os níveis de atividade desta enzima, maior a capacidade do corpo em desintoxicar-se, portanto de prevenir e tratar o câncer.O d-limoneno também age induzindo a morte natural das células cancerosas e/ou inibindo o seu crescimento celular. Estudos da Universidade de Purdue, EUA, com ratos, demonstraram que a quimioterapia com o uso de monoterpenos como o d-limoneno resulta numa rediferenciação dos tumores malignos em um fenótipo mais benigno. Monoterpenos são agentes antitumor efetivos, não tóxicos para ingestão e que agem através de uma série de mecanismos, portanto, fazendo parte de um amplo número de remédios naturais para o tratamento do câncer.Estudos do Departamento de Oncologia da Universidade de Wisconsin-Madison, EUA, demonstraram que o d-limoneno apresentou uma ação preventiva na indução do câncer mamário, tanto nos estágios de formação quanto nos de progressão da doença. Eles observaram que este monoterpeno, quando ingerido, também causou a regressão da maioria dos cânceres mamários em ratos, e que agiu especialmente na rediferenciação dos tumores de malignos para benignos.Em pesquisas do Centro Médico de Osaka, no Japão, observou-se que o d-limoneno age inibindo a proliferação de células cancerosas no pâncreas, mostrando um potencial no tratamento deste tipo de doença.A Universidade Médica de Dalian, na China, mostrou que o uso do d-limoneno no tratamento do câncer gástrico (BGC-823) apresenta resultados positivos, devido à indução de morte destas células. Desta forma, como os óleos essenciais cítricos (extraídos da casca), são a maior fonte natural de d-limoneno, eles podem ser utilizados como favoráveis recursos no tratamento de vários tipos de câncer. A dosagem preventiva de d-limoneno é o consumo diário de 2 limões (polpa e casca), que podem estar diluídos com outras frutas, folhas e raízes, como no preparo dos sucos desintoxicantes.
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Óleos Essenciais são arma contra ansiedade


Pesquisadores comprovaram ação sedativa e relaxante das substâncias O poder tranqüilizante dos óleos essenciais de laranja e de lavanda já é reconhecido e amplamente difundido pela aromaterapia. A prática se baseia na inalação ou na massagem com óleos vegetais para desfrutar os benefícios que as plantas podem trazer.Desde que a utilização dessas duas substâncias se tornou popular entre os brasileiros, o hábito vem despertando o interesse da ciência, inclusive de pesquisadores da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo). Um grupo coordenado pela bióloga Rita Mattei Persoli testou em laboratório o poder desses óleos essenciais e conseguiu comprovar a ação sedativa e relaxante de ambos.Isso significa que quem sofre com os sintomas da ansiedade, como sentimento de apreensão, palpitações e transpiração, ganha um aliado no combate a essa sensação, muitas vezes incontrolável. Remédios para tratar o mal já existem, mas, segundo a bióloga, eles produzem diversos efeitos colaterais, como boca seca, alteração de memória e diminuição da função psicomotora. "Assim, torna-se necessário estudar novas drogas que tenham ação tranqüilizante e menos efeitos colaterais", diz Rita.De acordo com ela, já não há mais dúvidas quanto à existência de uma relação direta entre a emoção e o olfato. "Em nossos estudos, a resposta emocional foi observada imediatamente após a exposição ao aroma", diz. A pesquisa foi realizada em animais, "mas já há dados de efeitos positivos também no ser humano", diz a bióloga, que deve continuar o estudo em uma próxima fase, dessa vez em seres humanos.O resultado da pesquisa é um bom começo para que, no futuro, o tratamento da ansiedade tenha menos efeitos colaterais, segundo o psiquiatra Mateus José Abdalla Diniz, supervisor de alunos do Programa de Doenças Afetivas e Ansiedade, da Unifesp. Mas o médico reconhece que há um longo caminho a ser percorrido."Para um medicamento começar a ser usado, ele passa por uma série de testes muito rígidos. Por isso, ainda vai levar muito tempo até que surja um remédio ou um tratamento à base desses óleos essenciais que tenha a sua eficácia comprovada." Segundo o psiquiatra, quem toma remédio ansiolítico não deve suspender o seu uso ou substituí-lo sem a orientação do médico.Mas, para quem já usa ou pretende introduzir o uso desses óleos essências no dia-a-dia, o importante é não recorrer às essencias sintéticas criadas em laboratório, orienta a psicóloga e aromaterapeuta Sâmia Maluf. "Os óleos essenciais foram citados no Antigo Testamento e já eram usados para fins medicinais. A essência apenas trabalha a memória olfativa, ou seja, a pessoa pode até se lembrar de uma situação agradável ao inalar o produto artificial, mas não terá o efeito do produto extraído da natureza.
"Tire proveito dos óleos essenciais"
Laranja: calmante, sedativo, anti-séptico e antibiótico
Lavanda: anti-séptico, relaxante muscular, adstringente, calmante, cicatrizante
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Vanilina

Sem dúvida nenhuma, uma grande parte das pessoas conhece a baunilha e gosta de seu aroma e sabor, mas o que nem todos têm conhecimento é que a essência natural da baunilha é extraída de uma orquídea. Até mesmo uma grande parte das pessoas que têm o hábito de preparar chocolates, sorvetes e sobremesas usando a baunilha para dar o sabor e perfume característicos não têm conhecimento deste fato.
A Vanilla planifolia é a principal fonte natural de baunilha. A essência da baunilha é extraída dos frutos de algumas espécies de Vanilla (não de todas), fazendo dela a única orquídea que tem interesse comercial fora do contexto ornamental
A Vanilina encontra-se na Natureza nas vagens da planta da baunilha. É também muitas vezes um produto secundário da indústria do papel por oxidação da lignina. No entanto, a vanilina pode ser sintetizada por substituição electrofílica aromática (1) seguida de metoxilação organometálica (2) com brometo de cobre e metóxido de sódio, a partir do 4-hidroxibenzaldeído.

Efeitos no Homem:
Provoca euforia, combate a impotência sexual actuando no sistema nervoso central (deve ser mascada ou preparada em bebidas afrodisíacas).
Quem trabalha com vanilina sofre, em muitos casos, de irritação na pele e na membrana da mucosa nasal devido ao contacto com a substância e à inalação dos vapores. A esta doença dá-se o nome de Vanilismo

Fonte:
http://www.dq.fct.unl.pt/cadeiras/qpn1/proj/vanilina/